Sábado, 19 de Janeiro de 2013

I hate myself for losing you - cap.19

Olá Olá ! Aqui está mais uma capítulo, nada de mais neste capítulo se vai passar mas aqui ele está. Talvez amanhã poste o 20º capítulo porque esse parece ser bom. 
Espero que gostem ... beijinhos e bom fim-de-semana ♥




19º Capítulo
[Bill a narrar]
Seguimos para o elevador, ninguém falava. Ana continuava ao meu lado, já Tom olhava-me, notava-se que estava feliz. O elevador parou e saímos ficando assim à entrada da Maternidade. 
- É bom ver-te pequena. – disse Tom agarrando-a, senti uma pitada de ciúmes, ela abraçou-o e depositou um beijo na bochecha dele, sorrindo-lhe de seguida.
- Tive saudades tuas, muitas ! – exclamou continuando agarrada a ele. 
De seguida, saiu dos braços de Tom e olhou Maggie que se encontrava com o olhar fixo ao chão. 
- Também senti muito a tua falta, ouviste? 
Não teve outra resposta senão um abraço caloroso acompanhado por lágrimas. 
Estava feliz por voltar a ver-nos todos juntos embora ainda não fosse da forma que eu queria mas assim já era mais que bom.
- Fazes-me tanta falta, fica comigo por favor – Maggie pedia chorando juntamente com Ana.
- Bill diz que me amas e que ficas comigo, diz! – Tom abraçava-me agora e pronto para gozar com a situação, limitei-me a rir e a abraçá-lo.
Elas olhavam para Tom com um olhar que significava que ele devia mesmo parar ou então morria. 
Ao aperceber-se da fúria no olhar da esposa, ergueu as mãos como um sinal de rendição e proferiu num tom baixo para mim:
- Mano como estão as coisas? 
- Estão melhores mas ainda há muito a dizer, mas fico feliz por ter-mos conseguido falar um com o outro sem discutir ou acusar disto ou aquilo. – confessei continuando com o meu olhar preso nela.
- O problema continua a ser a outra não é? Conta-lhe Bill é o melhor que tens a fazer...
Sabia que Tom estava sempre ao meu lado embora a minha decisão fosse a menos apoiada por ele. Não poderia contar, se o fizesse tinha a certeza de que as coisas iam ficar muito mas muito piores. 
- Vamos almoçar, querem vir? – perguntou Maggie.
- Achas que só tu e ela é que merecem almoçar? Que eu saiba duas belezas como nós não se alimentam de ar e vento. – exclamou Tom muito indignado.

 

 

música: Tokio Hotel- durch den monsun
publicado por nobody tavares às 18:50
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Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2013

I hate myself for losing you - cap.16, 17 e 18

Antes de mais nada as minhas imensas desculpas por estes quase quatro meses de ausência. A preguiça e a falta de imaginação estiveram bastante presentes mas agora que tenho a fic acabada, sim eu acabei esta fic, vou pensar em agendar os posts e assim vou postando. Ainda há muitos capítulos e assim que eu acabei a fic pensei numa segunda temporada mas não sei, depois lá para o fim vê-se.
Como podem ver o blog está modificado, *cof,*cof, reparem... foi a •Smartie quem adaptou este layout do blogskins e assim que eu vi adorei. 
Vou deixar aqui três capítulos pois talvez compense o tempo em que não postei. Há bastantes novidades... espero que gostem ♥




16º Capítulo
[Bill a narrar] 
Jantamos em silêncio, o ambiente estava estranho, Tom olhava para a sua esposa mas já esta ignorava e focava o olhar na comida. Depois de jantarmos Maggie subiu as escadas e foi para o quarto, ficando eu e Tom na cozinha a limpar. 
- Exageras-te não achas? – disse por fim ao meu irmão.
- Ela parece que te prefere, como é que queres que eu fique seu parvo? 
- Tom ela ama-te e apenas disse aquilo para te espicaçar, tu é que és um ciumento! – exclamei atirando-lhe o pano.
Começamo-nos a rir, aproveitamos e sentamo-nos a tomar um café, falávamos sobre coisas banais, a loja, a Franzisca que estava quase a nascer, a minha mudança, tinha também contado tudo sobre a noite passada, a conversa com Ana. 
- Fiquei muito triste com a conversa que tivemos, eu amo-a muito Tom mas sinto que ela já não acredita em mim, ela quer-me fazer sofrer. – desabafei levando a chávena de café quente à boca.
- Fala com ela, com calma de preferência. Porque não a convidas para jantar na tua casa? Era uma excelente ideia ...
- Não sei, eu quero tanto estar com ela, mas ela não vai aceitar vai dizer logo que não. 
- Ainda nem sequer falas-te com ela, vá liga-lhe! – ordenou pegando no meu telemóvel e marcando o número dela.
- O bom de tudo é que ao menos consegui o número dela no telemóvel da Karol! – disse rindo-me, esperando que Ana atendesse o telemóvel.
Tentei mas ela não atendia, já sabia que ela não iria aceitar ou então que não iria atender. 
- Eu sabia, das duas uma, ou não atendia ou não aceitava.
- E já paraste para pensar se ela está ocupada? – dizia Tom tentando chamar à realidade.
Consenti. Estivemos mais um pouco na cozinha até que já eram horas para eu ir para casa, e assim fui.
Chegado a casa, sentei-me no sofá a pensar se haveria de tentar mais uma vez. Não perdia nada. 
Mais uma vez, marquei o número dela e esperei que ela atendesse o que desta vez aconteceu mesmo.
- Sim ? 
- Olá Ana, é o Bill, como estás? – Perguntei-lhe, queria ser o mais simpático possível.
- Estou bem e tu?- falava com um tom de voz calmo.
- Também, eu estava a ligar-te para fazer-te um convite... mas também para pedir desculpas do modo como falei contigo ontem. – Admiti.
- Ultimamente acho que a coisa que mais tens feito é andar atrás de mim a pedir desculpas...- deu-se um breve silêncio- ...mas diz lá, o que queres?
Pensava no que haveria de dizer, temia que ela não aceitasse, caso o fizesse não sabia o que haveria de fazer de tamanha felicidade que iria sentir.
- Quero convidar-te para jantar. – acabei por dizer, sem acrescentar pormenores.
- Jantar, contigo? Bill tu tens namorada e mesmo que não tivesses eu não iria jantar contigo. Tudo o que eu mais quero de ti é distância! 
Aquelas palavras foram como um copo de água fria sobre mim. Quero resolver tudo mas parece impossível.
- Mas é apenas um jantar Ana, nada demais. Será pedir muito que me desculpes embora eu não saiba mesmo o motivo para tu estares assim comigo? 
E ela tinha desligado a chamada. Mais uma vez as minhas esperanças foram por água abaixo, não valia de nada tentar mais uma vez ela não atenderia ou se o fizesse continuava a recusar-se. 
Bebi mais um copo de whisky e pensava para mim mesmo em mil e uma maneiras para ver-me livre de Karol mas chegava à conclusão de que não iria conseguir. 
Só pairava uma única pessoa na minha cabeça e essa pessoa era ela, farei de tudo para a manter ao meu lado sem nunca mais a perder de vista.
O relógio marcava as três da manhã, o sono, esse nem ver. Amanhã teria o dia de folga poderia dormir, ao menos não ficava no sofá sentado a olhar quatro paredes brancas e a enlouquecer. 
Caminhei para o quarto e da maneira que estava vestido assim deitei-me e deixei-me dormir. 
17º Capítulo
[Ana a narrar]
 
Não tinha dormido grande coisa, era ainda tão cedo e já encontrava-me no sofá com uma chávena de café quente nas minhas mãos. Pensava nele, nela e nos outros. Tinha saudades de tudo o que deixei para trás, gostava de poder voltar a ter tudo de volta mas as coisas mudaram completamente. 
Foi um erro ir embora mas foi uma forma de crescer um pouco mais e ver que as promessas não duram sempre. Eu confiava nela e ela traíu-me, ela sabia bem que era ele, era aquele que em tempos fez-me feliz, prometeu-me mil e uma coisas e hoje, é dela. Era estranho vê-los juntos.
Nevava e fazia bastante frio, as ruas estavam cobertas de branco podia ver da varanda, não iria à Faculdade hoje. Tudo o que me apetecia fazer era ficar de pijama e dormir, não pensar nos problemas. 
Liguei a televisão e comecei a fazer zapping com mais uma caneca de café nas minhas mãos. Estava bastante frio, nada de anormal nesta época do ano, Inverno. 
Lembrava-me agora de como costumava passar dias assim junto dele, o frio parecia não existir, tínhamo-nos um ao outro e apenas isso importava. Tinha mensagens no telemóvel, pensei que fossem de Bill mas não, eram de Karol. A falsidade já enjoava-me, como é que ela conseguia agir normalmente depois de tudo, limitei-me a não responder tudo o que eu menos queria era que ela aparecesse por aqui.
As horas passavam e continuava com sono mas não conseguia dormir, entretia-me a olhar a televisão ou a dar uma vista de olhos sobre os livros de anatomia. Tinha uma vontade enorme em pegar no telemóvel e ouvir a voz dele mas não ía ceder, se ao menos tivesse a minha melhor amiga ao meu lado, mas até isso deixei e agora não sei o que fazer para reatar os laços com ela.
A noite finalmente chegou, não me apetecia jantar e já estava cansada de olhar para um ecrã onde pouca coisa interessante se vê. Olhei para a sala, o Natal estava a chegar, deixei de o festejar desde que me afastei de todos, as celebrações mais importantes do ano já não me diziam nada, mas este ano iria ser diferente. 
Ele seguiu em frente e eu, não poderia ficar presa ao passado. Estava decidido que amanhã iria comprar tudo o que acharia necessário para decorar a casa, pois esta, estava mesmo a precisar de luz e vida.
18º Capítulo
[Bill a narrar]
O tempo estava frio e nevava o que me dava uma certa tranquilidade. Sempre gostei bastante desta época Natalícia e das brincadeiras na neve. 
Hoje iria comprar as decorações de Natal, era a primeira vez que iria decorar a casa, minha casa, sozinho. 
Lembrava-me dos Natais em que juntos decorava-mos a árvore, ela queria neve eu não, eu queria bolas vermelhas, ela queria-as prateadas, discutíamos mas no fim incluíamos tudo e acabava tudo bem.
Afastei essas memórias para vestir o casaco quente e sair para ir comprar tudo o que precisava. 
As lojas estavam cheias, pessoas compravam as prendas para os filhos, outras compravam para os namorados ou esposas. Dirigi-me para a loja em que sempre comprei as decorações de Natal. Queria algo simples mas bonito. Andava a ver árvores de Natal quando alguém embate em mim, olhei e vi-a.
- Como estás? – perguntei-lhe.
- Estas a meio do caminho, há pessoas que querem passar, estás a ocupar. – disse-me tentando afastar-se.
Agarrei-a pelo braço cuidadosamente e obriguei-a a olhar-me, a minha vontade era apenas uma, beijá-la. Não tinha medo das consequências mas sabia muito bem que só iria piorar a nossa situação.
- Larga-me! – o seu tom de voz era calmo mas autoritário.
- Porque que ignoras-me? Dá-me uma resposta, apenas isso. 
Ela nada disse, limitou-se a olhar para baixo e tirar a minha mão do seu braço com calma. Encostei-me à enorme prateleira que estava por detrás de mim e fiquei também cabisbaixo. Continuava ali mas sem proferir uma palavra, ergue a cabeça e parecia querer dizer algo mas foi interrompida pelo som do meu telemóvel, esperava que não fosse Karol, afastei-me um pouco e atendei o telemóvel.
Tinha recebido a melhor notícia e tinha de partilhá-la com ela, a felicidade iria ser conjunta disso não tinha dúvidas. Aproximei-me de Ana com o sorriso maior que podia ter.
- Ana a Katrin está na maternidade pronta para entrar em trabalho de parto! – estava radiante e isso notava-se perfeitamente, a expressão dela mudou completamente, o rosto dela iluminou-se e os olhos pareciam brilhar.
- Eu vou agora para lá, queres vir comigo? – perguntei-lhe.
Ela continuava sem dizer nada e as lágrimas, essas já caiam pela sua cara. Inesperadamente abracei-a, sabia que aquilo eram lágrimas de felicidade mas não gostava de a ver a chorar, nunca gostei. 
Ela abraçou-me, já sentia saudades daquele abraço... depositei um leve beijo na sua testa e encaminhei-nos para a saída da loja. Chegamos ao carro e ela continuava sem dizer uma única palavra.
- Não chores, vais vê-la ... – disse na esperança de a reconfortar. 
Já não chorava mas palavras proferidas por ela, nem ouvi-las. 
Estacionei o carro e saímos, Katrin ainda devia estar em trabalho de parto, caso contrário haveriam avisado. 
Ana agarrou-me na mão com força, olhei para trás, ela parecia receosa.
- Não quero.
- Não queres vê-la? – questionei-lhe.
Sentou-se num pequeno sofá que estava perto e baixou a cabeça, ajoelhei-me ao lado dela assegurando-lhe a mão. 
- Eu quero muito vê-la Bill, só eu sei o quanto custa-me estar afastada da minha melhor amiga...- deu um leve sorriso melancólico – isto se ela ainda considerar-me sua melhor amiga. Tenho receio da reacção dela e dos outros. 
- Olha para mim – fiz sinal para que ela ergue-se o pescoço e olhasse-me – é claro que continuas a ser a melhor amiga dela, ela sente tanto a tua falta tal como todos nós. A Katrin nunca deixou de pensar em ti, isso não aconteceu nem iria acontecer, era com ela que eu mais desabafava sobre ti. – estava com o coração a bater fortemente.
Abracei-a sendo de imediato retribuído, sabia bem depois de tanto tempo embora não fosse assim que eu tivesse imaginado. 
- Vamos tomar algo sim? – agarrei-a nos meus braços e fomos até ao café que era junto à maternidade. 
18º Capítulo
[Ana a narrar]
O chocolate quente estava a saber bem mas podia dizer que a companhia era melhor ainda. Ele olhava-me, sabia que ele queria fazer-me mil e uma perguntas mas nada dizia apenas limitava-se a olhar e a sorrir timidamente. 
- Obrigada – agradeci com um pequeno sorriso mas sincero.
Estava confuso.
- Porque agradeces? 
- Por estares aqui comigo apesar de tudo. 
O silêncio apoderou-se dele, mexeu no telemóvel e voltou a olhar-me mas de imediato dirigiu o seu olhar para a rua. 
- Eu sei que não acreditas no que eu digo mas eu sempre amei-te e continuo a amar, queria poder explicar-te tudo mas tenho medo do que possa acontecer, sei que será pior e aí não falarás mesmo para mim. Eu sempre importei-me contigo e ainda não entendi porque foste embora, eu não te fiz nada de mal mas gostava de saber as tuas razões. 
Tentei falar mas ele não deixou, continuando assim o seu discurso.
- Mas penso que talvez não seja o momento ou o local certo para termos esta conversa. Peço-te só que não te voltes a afastar de nós, fazes-nos falta a todos nós mas a mim, nem imaginas. 
Estava curiosa com todas as palavras que ele havia proferido, queria poder explicar-lhe tudo mas não, tal como ele disse não era o local certo embora o momento fosse o apropriado.
Não sabia o que dizer, tudo o que menos apetecia-me era discutir com ele, estava cheia de discussões, queria mudar tudo. Sei bem que jamais voltaremos a ser o que éramos mas não o queria perder.
- Eu não vou afastar-me prometo-te. Um dia explico-te tudo tens o direito de saber... não quero perder-te de novo. – assumi olhando-o.
- Não me vais perder não tenhas esse medo, eu estarei sempre aqui. Estás pronta? – perguntou-me levantando-se.
Levantei-me também e aproximei-me dele, abraçando-o fortemente como uma forma de agradecimento e demonstração do meu carinho por ele.
- Se estiveres ao meu lado estou mais que pronta. 
Sorrimos um para o outro e caminhamos para a maternidade. 
Katrin já havia dado à luz, devia estar radiante mais que feliz e eu ansiosa por a voltar a ver. 
Á medida que nos íamos aproximando do quarto onde ela se encontrava, o meu coração parecia querer saltar fora, batia descontroladamente. Bill parecia sentir e agarrava-me a mão com força. 
Paramos junto ao quarto e ele olhou-me, transmitindo-me a coragem necessária para que conseguisse enfrentar tudo e todos.
Estávamos lado a lado e assim entramos no quarto. Tom, Maggie e Gustav estavam presentes, de volta da recém-nascida e da mamã. Tom apercebeu-se da nossa presença e de seguida os restantes fizeram questão de olhar para o mesmo sitío que o olhar do Tom estava preso.
Olhavam-me com expressões indecifráveis, estava cada vez mais nervosa e as pernas tremiam bastante mas mesmo assim, ele não me largava, colocou o seu braço sobre o meu ombro.
O ambiente tinha ficado estranho mas nesse mesmo momento a pequena queria fazer notar a sua presença e chorou, um choro que foi logo assistido pela mãe.
- Anda vê-la – disse Katrin com a sua voz fina e melodiosa.
Caminhei até à cama e olhei a pequena, era linda tal como os progenitores. Os meus olhos estavam lavados em lágrimas tal como os de Katrin.
- É linda-disse segurando-a nos meus braços. 
- Chama-se Fraziska. – disse Bill aproximando-se de mim e da pequena.
Sempre sonhei com um momento como estes, eu com um bebé pequeno nos meus braços e ele ao meu lado mas não passou de um sonho.
- A miúda vai ser a salvação dessa família, é mais bonita que o pai e a mãe, não achas Ana? – perguntou Tom no seu tom habitual de puro divertimento , tive tantas saudades disto.
Via Maggie a olhar-me mas assim que se apercebeu que também a olhava, baixou o olhar e encostou-se a Tom. 
- Vamos dar um tempinho aos papás babados? – perguntou Bill , segurando na Franziska e passando a pequena ao pai. 

 

 

 

publicado por nobody tavares às 23:23
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